Expedições: Arquipélago de São Pedro e São Paulo – 2018

2020, janeiro

O arquipélago de S. Pedro e S. Paulo é um conjunto de ilhas oceânicas brasileiras mais distantes da costa. É um lugar bem preservado e, portanto, de especial importância para a biodiversidade marinha. Em São Pedro e São Paulo, o PELD-ILOC tem como objetivo realizar o monitoramento desta biodiversidade, especialmente do ictiofauna, fornecendo informações importantes que mostram cada vez mais a especialidade deste lugar. O arquipélago de São Pedro e São Paulo tem a menor diversidade de peixes no Atlântico Sul, mas, no entanto, uma alta taxa de endemismo. Encontramos espécies com diferentes morfologias e diferentes padrões de cor que não ocorrem em outras ilhas do Atlântico. Até uma profundidade de 50 m, os recifes do arquipélago de St. Peter e St. Paul são bem conhecidos em comparação com outras ilhas atlânticas. Expedições recentes investigaram os peixes mesófotico, que ocorrem entre 30 e 90 metros de profundidade, em um hábitat até então pouco descrito. Desde 2013, o monitoramento da ictiofauna tem sido realizado anualmente. Observou-se que cerca de 90% dos peixes analisados no primeiro ano, foram novamente observados nos anos seguintes. Nesses anos, houve eventos de biomassa e densidade de peixes relacionados com o grande número de espécies. O tamanho das espécies aumentou pouco durante os anos com as espécies carnívoras que aumentam especialmente nos primeiros anos que diminuem para o seu tamanho médio nos últimos dois anos. Além disso, não foi registada qualquer espécie de tubarão durante as expedições. Este artigo está disponível no capítulo do livro “Variação Temporal das Comunidades Preservadas no Arquipélago de São Pedro e São Paulo: Ações do Projeto de Monitoramento a Longo Prazo (PELD-ILOC), veja também em “Publicações”.

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