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Atol das Rocas 2018

2020, janeiro

Durante os últimos meses de maio e junho, três pesquisadores do PELD-ILOC (Programa de Pesquisa Ecológica a Longo Prazo) realizaram uma extensa coleta de dados sobre Rocas Atoll, uma das ilhas oceânicas brasileiras monitoradas pela iniciativa. A equipe foi formada pelo Dr. Vinicius Giglio (UFF), Dr. Katia Capel (URFJ), candidato do MSc Vitor Picolloto (UFSC), e a assistência de reserva foi prestada por Jarian Dantas (ICMBio). O principal objetivo desta expedição foi realizar o monitoramento anual de componentes de recifes, e as atividades Incluído censos visuais subaquáticos para avaliar conjuntos de peixes recifais, e fotoquadrantes para a comunidade bentônica e amostragem do grapsus do caranguejo.

Pesquisadores observaram relativamente alta abundância de peixes de recife, principalmente mesopredators como o dentão (Lutjanus jocu), do limão-tubarão (Negaprion brevirostris) e do tubarão-enfermeira (Gynglimostoma cyrratum). Estas são claras indicações da eficácia das áreas marinhas protegidas.

Importance of Aratu crab (Grapsus grapsus) in St. Peter and St. Paul’s Archipelago

2020, janeiro

In a place of intense endemism and low diversity of species, the Aratu Crab (Grapsus grapsus) plays a key role in the reef environment, strongly acting as a connection between the intertidal and subtidal reef environment. Considering that in the western South Atlantic G. grapsus occurs only in the Brazilian oceanic islands and that the ASPSP population is maintained by self-recruitment, without considerable dispersion of the species, long-term monitoring of the Aratu Crab populations is justified, not only because of its direct influence on the reef pelagic system, but also because it signals the environmental conditions of adjacent rocky shores. When assessing the results of the ASPSP monitoring over the last few years, performed by counting G. grapsus at 10 transects and by subsequent analysis of the structure of 100 individuals, there is a tendency of a decreasing abundance of crabs, a decreasing size of ovigerous females and an increasing proportion of mutilated organisms over time. Therefore, there is a need for a longer period of monitoring, since if the trend of these parameters is confirmed, a change in the environmental factors of the archipelago and a decrease in the fecundity rate and supply of larvae to the reef environment are revealed. The whole article is available in the book chapter “Temporal Variation of the Preserved Communities in the São Pedro and São Paulo Archipelago: Actions of the Long-Term Monitoring Project (PELD/ILOC).

Expedições: Arquipélago de São Pedro e São Paulo – 2018

2020, janeiro

O arquipélago de S. Pedro e S. Paulo é um conjunto de ilhas oceânicas brasileiras mais distantes da costa. É um lugar bem preservado e, portanto, de especial importância para a biodiversidade marinha. Em São Pedro e São Paulo, o PELD-ILOC tem como objetivo realizar o monitoramento desta biodiversidade, especialmente do ictiofauna, fornecendo informações importantes que mostram cada vez mais a especialidade deste lugar. O arquipélago de São Pedro e São Paulo tem a menor diversidade de peixes no Atlântico Sul, mas, no entanto, uma alta taxa de endemismo. Encontramos espécies com diferentes morfologias e diferentes padrões de cor que não ocorrem em outras ilhas do Atlântico. Até uma profundidade de 50 m, os recifes do arquipélago de St. Peter e St. Paul são bem conhecidos em comparação com outras ilhas atlânticas. Expedições recentes investigaram os peixes mesófotico, que ocorrem entre 30 e 90 metros de profundidade, em um hábitat até então pouco descrito. Desde 2013, o monitoramento da ictiofauna tem sido realizado anualmente. Observou-se que cerca de 90% dos peixes analisados no primeiro ano, foram novamente observados nos anos seguintes. Nesses anos, houve eventos de biomassa e densidade de peixes relacionados com o grande número de espécies. O tamanho das espécies aumentou pouco durante os anos com as espécies carnívoras que aumentam especialmente nos primeiros anos que diminuem para o seu tamanho médio nos últimos dois anos. Além disso, não foi registada qualquer espécie de tubarão durante as expedições. Este artigo está disponível no capítulo do livro “Variação Temporal das Comunidades Preservadas no Arquipélago de São Pedro e São Paulo: Ações do Projeto de Monitoramento a Longo Prazo (PELD-ILOC), veja também em “Publicações”.

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